A vida das pessoas, das famílias, das comunidades, das Nações e do Mundo Globalizado atual reflete um conjunto de ações individuais, que são monitoradas pelos chamados “experts” da Comunicação de Massa. Parece que essa generalização de responsabilidades que ora querem imputar aos indivíduos como membros de uma grande aldeia globalizada tem raízes obscuras no mundo da manipulação mental.
Há os chamados líderes que falam em nome de idéias e de ideologias cultivadas para dominar mais facilmente a população desprevenida. As artimanhas destes criadores de histórias, na maior parte das vezes não passam de elucubrações de mentes doentias, quando não maldosas, com o único intuito de dominar, permanecer no poder. Exemplos é que não faltam.
Os resultados negativos têm sido mais devastadores do que seria de se esperar. Em geral são proporcionais ao poder do Comunicador que domina o público inocente. O século passado presenciou a ação catastrófica do nazismo de Hitler, que hipnotizava multidões e provocou com sua loucura, vítimas sem conta. Felizmente não há mal que sempre dure, e aquele pesadelo acabou.
Mais recente, em Cuba, com quase 50 anos de duração assistimos aos longos discursos “Del Comandante”- Fidel Castro. O efeito negativo de suas longas arengas, pode-se medir pelo número de horas falando, versus a extensão da pobreza e dos “matorrales” que se instalaram na antes rica e produtiva ilha.
Atualíssimos, têm hoje um trio de presidentes latino-americanos: Evo Morales, Hugo Chavez e Lula. O primeiro conseguiu movimentar a opinião de grande número de grupos indígenas que não se entendem entre si, não só na Bolívia, mas também no Brasil – todos eles tutelados pelo Estado. Porém continuam se comportando como há 500 anos atrás quando em troca de quinquilharias, ajudaram aos predadores das riquezas nacionais, e, hoje repetem o erro na Amazônia.
Quanto ao presidente Lula e Hugo Chavez, falam, falam, falam... Choramingam miséria, perseguição, se dizem amigos dos pobres, fazem média a nível internacional com ajudas que não vão resolver coisa nenhuma, tudo à custa de quem trabalha e produz. Falam muito; pouco ou nada fazem. Se o mundo vai mal eles não tem nada com isso; os culpados são os outros. “Seus discursos servem para confortar os companheiros de viagem, a fim de manter úteis, os idiotas úteis”.
Para encerrar os exemplos temos o grande comunicador, muito elogiado: CACRINHA – quem não se lembra? E a TV chegou com inúmeras outras novidades para distrair o público, sem restrições. Acompanhamos a ruptura irreversível nos padrões comportamentais, especialmente dos jovens, as primeiras vítimas, cuja personalidade em formação, começou a perder suas referencias.
Agora falam
Abriram a Caixa de Pandora, e querem culpar todos por tudo. É muito cômodo esconder-se à sombra do coletivo.