CIDADE já foi sinônimo de segurança. Viver em comunidade, sentar à porta para conversar, frequentar a praça para encontrar pessoas amigas, ir à igreja, fazer caminhada, visitar parentes e amigos, participar dos festejos nas ruas e praças.... Esse tempo já vai longe para a grande maioria das nossas cidades e seus moradores. Hoje, verdadeiros formigueiros humanos, crescem, explodem, implodem, matam, violentam e ninguém pensa a sério como reverter esse caos. Há muitas pessoas dizendo que vão melhorar a qualidade de vida das cidades, mas quanto mais falam, pior fica. Quanto maior a cidade, maior é o anonimato das pessoas que se valem desse mundo onde ninguém mais conhece ninguém e assim vão perdendo o medo de serem apanhados em seus atos criminosos - de todos os gêneros e graus de violência. Como reverter esse caos? - O que está faltando para as autoridades constituidas cumprir um programa sério para reverter essa situação insustentável? - Aliás, não há um programa sério. O espírito "gregário" é tão forte que nem passa pela cabeça dos senhores administradores - gestores da coisa pública que esvaziar as cidades seria uma solução para acabar com essa situação insustentável.
Em termos de Brasil seria tão fácil abrir novos núcleos de povoamento pois espaço temos de sobra. E poderia ser feito em conjunto com a modernização dos meios de transporte - A criação de uma rede de Ferrovias é o método mais possível de realizar o redirecionamento de grande número de cidadãos dentro do país para outras áreas. Mas o pensamento irracional é o que predomina - etanol para a frota de veículos é mais atraente - aliás aí está uma frota inesgotável de carros, caminhões, ônibus, motos, que rendem lucros fabulosos às fábricas, oficinas, revendedoras, estacionamentos, ladrões, etc. além de que massageia o "ego" dos individualistas que não abrem mão do "seu" carro! Danem-se meio ambiente, qualidade de vida, saúde, segurança, etc...
O hipnotismo geral em que as pessoas estão mergulhadas é assustador, incoerente, absurdo! É preciso agir, ou melhor, reagir a essa situação, antes que a revolta da natureza faça de forma radical o que o homem se nega a fazer. Há alguém aí que queira assumir essa responsabilidade?