PERIGO!
Vivemos a era do "coletivo". A coletivização de pensamentos, condutas e normas precisa ser revista. A sociedade como um todo caiu na armadilha.
A individuação conduz a uma apreciação natural de normas coletivas. Cada pessoa tem capacidade por si própria de conhecer, apreciar e de decidir sobre o que é ou não bom, conveniente ou não para si como indivíduo e cidadão. Na medida em cada um é de certa forma empurrado para fazer parte de um coletivo artificial por imposição de leis, normas e disposições de terceiros, ele está tendo sua liberdade de pensar e de agir cerceadas, pois passa a ser monitorado para o bem e para o mal...
Numa orientação exclusivamente coletiva as normas acabam por tornar-se inúteis. Isto leva as pessoas a se sentirem descompromissadas, sem necessidade de assumir responsabilidades que são atribuidas ao grupo. Essa anulação do indivíduo leva a uma diluição das pessoas no coletivo.
Infelizmente é o que temos visto ultimamente. O papel do "indivíduo líder"passa ser exercido por pessoas muitas vezes inescrupulosas. Nem é necessário citar exemplos.
E numa sociedade onde todos se omitem apelando para as regulamentações e leis e ninguém se sente responsável pelo "status quo", inclusive as autoridades que se eximem de assumir a autoridade que lhes foi conferida, ficando no discurso, o caos - ou seja, a desordem - se estabelece.
"Quanto maiores são as regulamentações coletivas, maior é a imoralidade dos homens". (C. G. YUNG)