sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

COERÊNCIA DO ABSURDO

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"Tem cheiro de confusão no ar...
dizem os cientistas e os gurus a apoiar.
Buraco na camada de ozônio;
derretimento da calota polar!
Ufos? Ets? - guerra dos mundos?
Tudo pode acontecer.
Mas eu não creio. Não quero crer;
sou cibernético e imune a fato profético!

Ainda "ontem" cheguei ao planeta Terra.
vim de carona com meu vizinho -
aquele do reino encantado...
Dizia-me ele em tom confidencial:
- Se a vida na Terra não melhorar,
vou-me embora; mudo até de Sistema Solar!

Não quero crer na destruição de tudo.
Mas já me preveni com uma fórmula mágica.
Na coerência do absurdo, do absurdo,
jamais imaginada por Kafka.
Se o cheiro de confusão aumentar,
dou uma de Lampião. - Lampião?
Com uma "varinha de marmelo"
num zás-trás... mudo de dimensão!
Mudo de dimensão até a confusão acabar."


ass. - 4192951