segunda-feira, 13 de abril de 2009

MEIA PROIBIÇÃO

A meia proibição, ou seja, a "Lei Seca" e a "Lei Anti-fumo" não passa de um luta perdida para combater a falta de uma verdadeira educação com disciplina, ensinando os princípios do respeito próprio e o senso de dignidade que cada cidadão deve cultivar.
O ser humano é a única criatura que apesar de ter inteligência, pratica a guerra contra si próprio! Usa o livre arbítrio para optar pelo pior. E, para coibir essa conduta, são editadas leis com meias proibições que não vão resolver o problema.
O lógico seria deixar de produzir esses gêneros destrutivos. No entanto vejam o absurdo: - para combater um problema social e de saúde pública com uma proibição radical, criar-se-ia um outro problema de caráter econômico, pois as indústrias montadas no esquema de produzir, comercializar tais produtos emprega milhões de pessoas no mundo todo.
Lei Seca, Lei Anti-fumo, lei anti-drogas.... leis... leis... e mais leis! O problema vai continuar, pois tudo acaba sendo um engodo que o absurdo da conduta inumana produz.
Lei Seca - combate as bebidas alcoólicas - milenares, diga-se de passagem. Há países que por opção religiosa proíbem a produção, comercialização e uso das bebidas, e não enfrentam o problema do alcoolismo que o mundo em geral sofre. Mas nossa cultura está assentada em grupos que por tradição cultural produzem, usam e comercializam em alto e bom som divulgam as 'QUALIDADES' da bebida que dá prazer, alegria, status, etc... mas que VICIA e MATA!
Lei Anti-fumo - quando a América foi descoberta, descobriu-se uma planta nativa do continente, a pita. As folhas dessa planta eram usadas pelos Xamãs em rituais de desdobramento em busca de conhecimentos em outras dimensões, numa espécie de "consulta à Central Cósmica". Os longos cachimbos da paz atraiu a atenção dos descobridores e quiseram experimentar os efeitos dos produtos... Levaram para o Velho Mundo e lá começou a ser usado inicialmente como medicamento para combater enxaquecas. Era o "rapé" para cheirar; seguiu-se o fumo para mascar, o charuto, o cachimbo, as cigarrilhas e a popularização do cigarro a partir da Segunda Guerra Mundial. Tudo isto sem falar nos rolos de fumo para escambo na época da escravidão. Efeitos maléficos? - nem é preciso listar, pois até quem não é usuário acaba sendo prejudicado se alguém fumar um "inocente" cigarro ao seu lado.
Lei Antidrogas - muitas leis em todos os países, mas tudo para inglês ver, pois até os governos se
beneficiam (secretamente) desse comércio. Ex. de um produto nativo da América e que se tornou o terror das famílias. Trata-se da maconha. As folhas de coca in natura eram e são usadas pelos nativos das regiões andinas para combater a falta de oxigênio da altitude, recuperar as energias e como um alimento, pois tira a fome. Evoluiu pelo processamento para uma droga que vicia, mata e alimenta o crime organizado movimentando milhões de dólares e fazendo milhões de vítimas.
Na classe de "drogas" menores, podemos falar nos efeitos do açúcar, produzido a partir da cana de açúcar que era em suas origens, usada para alimentar animais. Evoluiu para a industrialização com produção de um adoçante em tabletes que eram vendidos em farmácias. Do açúcar mascavo, escuro, passou-se ao refino como hoje o conhecemos e agora é adicionado a todos os alimentos industrializados (doces, massas, bebidas, condimentos, produtos de beleza, etc). Assim quem quer e quem não quer já é usuário de uma "droga" que vicia, corrói os terminais nervoso, provoca desequilíbrios funcionais do organismo e afeta o tônus nervoso...
Até quando continuaremos à mercê das meias proibições?