sábado, 18 de abril de 2009

VERDADE E NÃO - VIOLÊNCIA

Todos já ouviram falar em "Verdade e Não-Violência" e num personagem conhecido como "Grande Alma" - M. Gandhi - que realizou em vida a grande síntese da ação e da meditação e que venceu o "Ego" e conquistou a plenitude, praticando a "Ação pela Não Ação".
Vivemos um momento histórico de grandes mudanças no mundo material. Poucos se dão conta que é este o grande momento de realizar em si o que foi deixado de lado pelo mundo das ilusões materiais. Os fatos nos chamam à realidade nova - e ser realista é tirar a esperança dos discursos e colocá-la na Ação.
A Vida é uma série de responsabilidades; e, nem sempre é fácil fazer na prática o que na teoria se enxerga como sendo a Verdade. A dignidade humana exige obediência a uma lei superior, ao poder do espírito.
O mundo não é totalmente governado pela lógica. A própria vida envolve certa espécie de violência. Porém, temos o livre arbítrio e compete a nós escolher o caminho da não violência, ou pelo menos a da menor violência.
M. Gandhi não só pregou, como praticou "ahimsa" (não violência) ensinando o significado dessa "arma secreta", quando conseguiu libertar sua pátria do domínio britânico sem recrutar exércitos, ou dar um tiro siquer. Ele apelou para a "não-violência" (ahimsa) combinada com "satyagraha" (Verdade). A força espiritual foi tal que foi capaz de se opor e de derrotar uma violência material.
Os ensinamentos consistiam em:
1- Não fazer violência material a ninguém, matando-o ou ferindo-o;
2- abster-se de qualquer violência Verbal, ou seja, não falar mal dos opressores;
3- não permitir a violência mental, pensando mal dos inimigos; e
4- não odiar secretamente abrigando no coração esse sentimento contra os inimigos.
Como conseguir esse estado? - Uma prece silenciosa é muitas vezes mais poderosa que um ato consciente, dizia ele. A oração não necessita de palavras, pois Deus perscruta os corações, transcende palavras e pensamentos. E prosseguia dizendo: Ele não leva a sério as nossas palavras, porque Ele sabe que muitas vezes não sabemos o que dizemos, uns consciente e outros inconscientemente.
"Se um único homem chega à plenitude do amor, neutraliza o ódio de milhões".