sexta-feira, 15 de abril de 2011

NOVELAS - MELHOR NÃO VÊ-LAS?

Novelas - melhor não vê-las?
Um trocadilho intencional num momento em que está no ar uma novela abordando, ao que parece, de forma parcial, um momento da história recente denominada de período da "ditadura" e , que nós, que vivemos a época,  preferimos classificar como "regime militar", pois em nenhum momento houvse a intençaõ de se perpetuarem no poder.
Acredito que o bom novelista tem que ser capaz de oferecer algo novo, bom, que eleve o ser humano induzindo o lado positivo da vida e seus valores. Toda violência, explícita ou não, é um veneno mortal. A loucura humana tem origem na deturpação dos valores criando confusão mental em personalidades fracas, ou ainda em formação.
O objetivo  último de uma narrativa novelesca é a de contar a verdade e divertir, mas que no final tem uma conclusão lógica, interessante e inesperada.
Já os temas históricos baseados em fatos verídicos ficam bem em um documentário por este oferecer o recurso da verdade reinterpretada - mas nunca deturpada ou mutilada. Caso contrário o resultado é um "lixo".
Oportunamente estão vindo a público documentos da época em que participantes do grupo de guerrilheiros - VAR-Palmares (1969-70) conseguiram se infiltrar numa unidade do Exército em Brasília; eles planejavam exterminar totalmente os adversários. A atual presidente do Brasil fazia parte do grupo e acabou detida... Eles não queriam a democracia... Seguiam a cartilha do comunismo.
Esperamos que a novela em questão, que está sendo exibida no SBT, aborde todos os ângulos da história de forma imparcial e correta. Documentação há, e nos parece suficientemente esclarecedora dos fatos ocorridos na época.
O regime militar acabou em 1985 com a abertura política. Foi um período de oportunidades e de trabalho; muito do que a Nação pode usufruir nestes últimos 30 anos teve suas bases nesse período.
O Brasil mudou, sim. Não pelos méritos dos guerrilheiros, mas porque houve pulso firme para contê-los.
Não estranhemos a violência crescente. Ela não é produto das novelas. Mas é a "novela da vida" deturpada pelo sistema implantado por filosofias que buscam destruir o que existe, mas que não tem nada melhor a apresentar como alternativa.
Toda  informação correta sobre fatos ocorridos é bem vinda. As novas gerações tem o direito de saber a verdade por inteiro.
Novelas? - prefiro o "non sense".

quinta-feira, 14 de abril de 2011

NOTA DE CORREÇÃO AO TEXTO "FUKUSHIMA E DESARMAMENTO"

Nota de Correção:
- Por uma falha na digitação, o texto - FUKUSHIMA E DESARMAMENTO - publicado ontem, apresenta erros. Como não foi possível fazer login para efetuar a correção do penúltimo §: (Quanto ao problema nuclear que o Japão ora enfrenta, certamente não vai influenciar a decisão já tomada de construção de mais usinas nucleares no Brasil. Ou será que não essa seria uma oportuna consulta popular a ser pensada? )- estamos apresentando em vermelho o texto com a devida
correção: 
- "Quanto ao problema nuclear que o Japão ora enfrenta, certamente não vai influenciar a decisão já tomada para a construção de mais usinas nucleares no Brasil. Ou não seria esse um bom motivo para uma oportuna consulta popular a ser pensada e proposta? Afinal, um desastre nuclear, mesmo que teoricamente mais remoto de acontecer, é de alta periculosidade para a comunidade  como um todo."
- Meu voto é NÂO para uma ou para a outra questão.
 
Pedimos desculpas aos leitores pela falha.
 

quarta-feira, 13 de abril de 2011

FUKUSHIMA E O DESARMAMENTO

"O primeiro ministro japonês nega ter demorado em reconhecer o tamanho da tragédia na usina nuclear de Fukushima. O ministro da Ciência e Tecnologia reconhece que há estrôncio - material que provoca leucemia - espalhado na vegetação e no solo ao redor da usina. E os tremores não param de acontecer. Na última madrugada o governo de Tókio admitiu que o desastre foi de 7 na escala de acontecimentos nucleares, antes considerado de 5, equivalente ao ocorrido em Chernobli há 25 anos. Estas partículas se unem a outros elementos encontrados nas medições já realizadas ao redor da central, como o iodo, o césio e o plutônio."

Essa é uma das muitas notícias que correm mundo há um mês após o terremoto e o tsunami devastador na costa NE do Japão. Enquanto o mundo segue em suspenso sobre os rumos desse grave acidente nuclear, e as notícias dos conflitos na países do norte da África continuam nada animadoras,  aqui no Brasil vivemos as tragédias de um país gigante no tamanho e pequeno na tomada de decisões por parte das autoridades que parece viver em outro país. Alguns, ironicamente falam na "ilha da fantasia" (Brasília) ou em "Banânia"...

"Desarmamento" é a palavra do dia lá no planalto. Não sei porque, mas cada vez que ouço essa palavra lembro daquela fábula "Assembléia dos Ratos". Desarmar quem? - O povo, aquele que sofre as consequências da violência - é o que se atrevem a propor os pacifistas muito bem protegidos por seguranças armados(!)

Enquanto isso os bandidos continuam armados até os dentes, com tudo o que há de mais moderno, inclusive  armamento capaz de derrubar aviões...

- Plebiscito! Pobre plebe! - Ela já deu seu paracer em 2005. Não valeu? Se for consultada outra vez dirá que sim? Dirá que não? O problema vai se resolver na urna... ou ficará por conta da Assembléia com poder de dizer o que melhor lhe parecer. Ou vão mudar as regras para satisfazer o ego? Já temos 40 Ministérios. QUARENTA! Entre eles há os especializados para tratar da segurança pública. Não seria o caso deles cumprirem com suas funções? Afinal são pagos pelo povo para garantir a segurança também.

Quanto ao problema nuclear que o Japão ora enfrenta, certamente não vai influenciar a decisão já tomada de cosntrução de mais usinas nucleares no Brasil. Ou será que não essa seria uma oportuna consulta popular a ser pensada?

 - Meu voto é NÂO para uma ou para a outra questão.

terça-feira, 12 de abril de 2011

SAÚDE MENTAL E TERAPIA OCUPACIONAL

Saúde Mental e Terapia Ocupacional - "Mãos e Mentes ocupadas não deixam tempo para 'tonterias' "... era um dito da minha avó com quem tive o privilégio de conviver. Na época os meninos acompanhavam o pai e as meninas as mães, tanto nos afazeres como nas horas de lazer. Aprendiam pequenas tarefas dentro de suas capacidades e principalmente regras de boa conduta, solidariedade, respeito mútuo, etc. Esse tipo de convivência familiar permitia a observação atenta da conduta e das tendências de cada um impondo-se então os limites e a disciplina. Os exemplos oferecidos às crianças, tanto em palavras como em atitudes contribuiam com  a formação da personalidade e o equilibrio emocional, pois ela se sentia segura e amada, mesmo quando repreendida de forma correta no momento certo.
O Estatuto da Criança e do Adolescente associado a uma vida antinatural a que as família foram atreladas, principalmente neste último meio século, tem distanciado pais e filhos. A família têm-se fragmentado cada vez mais, e a responsabilidade da educação foi para a escola; por sua vez o Estado insiste em dominar o tipo de educação que deve ser oferecido às crianças e jovens, no que está falhando redondamente, pois além de desautorizar a familia muitas vezes no processo educativo não oferece, na maior parte das vezes, um espaço condizente com o processo educativo.
Já falamos na TV deseducativa que invade os lares e atinge desde o bebê ao vovô; programas que só deveriam ser exibidos em horários para "adultos" invadem a tela com chamadas em qualquer horário - e, em geral, exibindo cenas pouco recomendadas.
Nos últimos anos, a facilidade do uso da Internet, e os famigerados jogos eletrônicos de violência tem sido o lazer de muitas crianças, sem um mínimo de controle. Uma mente em formação, desocupada, sem disciplina ou limites, evidentemente vai sofrer graves consequências dessa exposição à um "lazer" perigoso - tão ou mais perigoso do que  brincar com uma arma de fogo. A arma de fogo pode ou não dispar... Já a imagem vista fica gravada no subconsciente e isto é letal em muitos casos onde a criança ou jovem adolescente tiver algum problema mental.
Após a tragédia ocorrida no Rio de Janeiro, as autoridades correram a falar em "desarmamento" - outra vez!.
Não sou a favor do uso de armas. Mas a solução não é por aí. Em primeiro lugar é preciso "desarmar" os espíritos belicosos redirecionando-os para comportamentos positivos onde cada um possa descarregar as energias acumuladas - seja através do esporte, ou seja da arte  como por exemplo: a música, pintura, dança, teatro, etc.
Trabalhei vários anos com jovens adolescentes. Na sala de aula percebia-se o excesso de energia com a qual eles não sabem lidar - sobram braços e pernas... - precisam de uma atividade, que deveria ser bem trabalhada em aulas de educação física com exercícios coletivos e não para alguns do "time" para representar a escola, enquanto a grande maioria são a "torcida". É só verificar o que ocorre hoje com as torcidas organizadas... Faltou disciplina, queima de energias negativas, redirecionamento de comportamentos.
Cabe ao Estado proporcionar o espaço adequado nas escolas para a prática esportiva, recreativa e artistica, bem como a de contratar professores valorizados profissionalmente, e em quantidade suficiente para atender à demanda crescente de alunos no ensino público.
Educar para não ter que punir, ou  ter que lamentar no futuro a perda de vidas roubadas pelo descaso.
Estamos falando até aqui de pessoas "normais", sem possíveis problemas mentais. Esses são outro caso muito sério, e aí sim, as autoridades da Saúde tem que rever posturas. A família e a sociedade não tem, e nem sabem como cuidar de pessoas com problemas de desequilibrio mental. Esta é sem dúvida alguma uma questão de direitos humanos que atinge a todos os cidadãos. Voltaremos ao assunto.
 

segunda-feira, 11 de abril de 2011

É TEMPO DE REFLEXÃO

Os tempos são de reflexão. As máximas são válidas e oportunas em todas as épocas. Vale a pena rememorar alguns ditos populares, que traduzem muito bem o que vai por esse mundo afora:
 
- Em tempo de segurança e de paz não se deve esquecer dos tempos de infelicidade. A imprudência leva a frustrações maiores do que os benefícios obtidos na comodidade.
 
- Os demagogos são especialistas em semear a discórdia. Muitas vezes induzem as pessoas a procurar abrigo entre o inimigo sem perceberem que estão caindo numa armadilha.
 
- Os mentirosos se vangloriam dos feitos próprios apenas quando não há ninguém para contestá-los. Os que têm mau caráter podem até mudar de aspécto (mudar a cara), mas não mudam sua natureza. É preciso ter cautela.
 
- Muitos responsabilizam os deuses por seus infortúnios, que na verdade são causados por sua própria culpa.
 
-Cidades vazias são o símbolo da rudeza dos homens que preferem a guerra e a opressão do povo para melhor dominar.
 
- O vício não reprimido desde o início torna-se cada vez maior.
 
- Cuidado com favores inesperados... Jamais confie nas aparências.
 

sexta-feira, 8 de abril de 2011

LEI NO PAPEL = PALAVRAS AO VENTO

A verdadeira Lei é a da moralidade de fazer o que é correto; fazer o que tem que ser feito.
A lei no papel não vale nada. É o mesmo que "palavras ao vento"...
Ela tem que estar impressa no coração das pessoas dispostas a praticá-la e respeitá-la.
O segredo está aí - em praticar. FAZER de forma correta, por pessoas competentes e isentas de interesses o que uma Lei pode determinar como regra aceitável para a conduta em sociedade.
Perguntar se tragédias que ceifam vidas humanas poderiam ter sido evitadas é no mínimo querer jogar para outros a responsabilidade que é de todos.
Esperar o que num país onde se criminaliza até pensamento e opiniões pessoais; onde autoridades que deveriam dar o bom exemplo cometem arbitrariedades, corrupção, crimes e continuam impunes; onde a mídia só fala o "politicamente correto"; onde há 50 mil homicídios por ano; onde são eleitos deputados, "ilustres puxadores de votos", que não sabem o que um deputado faz nem conhece a Constituição; onde o MEC - um dos 40 ministérios(!) do atual governo se preocupa em gastar dinheiro com um "Kit gay" enquanto crianças estudam em salas improvisadas em garagens ou dividem espaço em alojamento de animais... - onde já falam em voto em partido e não em candidato (vai ficar pior, sim senhor!); onde nem ponto eletrônico consegue controlar os servidores do Congresso...etc, etc, etc,..
Nova lei de desarmamento? - Armas são armas, sejam legais ou ilegais. Esparramar bandidos e instalar UPPs pode dar visibilidade aos governos, mas não resolve o problema de segurança pública.
E, quando ocorre uma tragédia das proporções da ocorrida na escola de Realengo (RJ), dizer que "isso não é característica nossa" não vai resolver o problema, nem diminuir a responsabilidade de cada um, pois isso já é o efeito da globalização do desrespeito espalhado pelo mundo através de filosofias que não valorizam o ser humano.
Não será criticando a postura de um Bolsonaro, nem agindo à moda do CQC, e muito menos escrevendo mais uma lei, que os problemas vão se resolver.
Educar para não ter que punir. Educar e Instruir, pois é pelo conhecimento que a pessoa se liberta do marasmo imposto por falsos valores e ideologias antiéticas e amorais. As  condutas negativas praticadas por quem deveria ter um caráter reto, exemplar, mas que soem acontecer com a inversão de valores e interpretações oportunistas de  conceitos confundem os jovens se eles não tiverem uma formação adequada para poder avaliar e distiguir o que é certo do que é errado. Faça cada um sua parte. Principalmente as autoridades. Para isso são regiamente pagas pela sociedade.
Leis no papel são como palavras ao vento!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

MORTE DE CRIANÇAS NA ESCOLA - RJ

RJ - MORTE NA ESCOLA...
O choque brutal da notícia nos deixou sem palavras. Tudo menos isso. A esperança de que tal insanidade acontecesse entre nós parecia tão remota e impossível que ao ver a notícia custei a acreditar. Infelizmente era verdade: crianças foram assassinadas numa escola...
Sentir revolta é pouco. É muito mais do que indignação, revolta, horror e impotência por pensar que a violência chegou a esse ponto em nosso país. 
Neste momento é pedir aos céus por proteção para todos nós, pois as autoridades ficarão nas condolências e desculpas de costume.
À dor das famílias enlutadas juntamos nossa tristeza. O luto é da Nação brasileira.