quarta-feira, 13 de abril de 2011

FUKUSHIMA E O DESARMAMENTO

"O primeiro ministro japonês nega ter demorado em reconhecer o tamanho da tragédia na usina nuclear de Fukushima. O ministro da Ciência e Tecnologia reconhece que há estrôncio - material que provoca leucemia - espalhado na vegetação e no solo ao redor da usina. E os tremores não param de acontecer. Na última madrugada o governo de Tókio admitiu que o desastre foi de 7 na escala de acontecimentos nucleares, antes considerado de 5, equivalente ao ocorrido em Chernobli há 25 anos. Estas partículas se unem a outros elementos encontrados nas medições já realizadas ao redor da central, como o iodo, o césio e o plutônio."

Essa é uma das muitas notícias que correm mundo há um mês após o terremoto e o tsunami devastador na costa NE do Japão. Enquanto o mundo segue em suspenso sobre os rumos desse grave acidente nuclear, e as notícias dos conflitos na países do norte da África continuam nada animadoras,  aqui no Brasil vivemos as tragédias de um país gigante no tamanho e pequeno na tomada de decisões por parte das autoridades que parece viver em outro país. Alguns, ironicamente falam na "ilha da fantasia" (Brasília) ou em "Banânia"...

"Desarmamento" é a palavra do dia lá no planalto. Não sei porque, mas cada vez que ouço essa palavra lembro daquela fábula "Assembléia dos Ratos". Desarmar quem? - O povo, aquele que sofre as consequências da violência - é o que se atrevem a propor os pacifistas muito bem protegidos por seguranças armados(!)

Enquanto isso os bandidos continuam armados até os dentes, com tudo o que há de mais moderno, inclusive  armamento capaz de derrubar aviões...

- Plebiscito! Pobre plebe! - Ela já deu seu paracer em 2005. Não valeu? Se for consultada outra vez dirá que sim? Dirá que não? O problema vai se resolver na urna... ou ficará por conta da Assembléia com poder de dizer o que melhor lhe parecer. Ou vão mudar as regras para satisfazer o ego? Já temos 40 Ministérios. QUARENTA! Entre eles há os especializados para tratar da segurança pública. Não seria o caso deles cumprirem com suas funções? Afinal são pagos pelo povo para garantir a segurança também.

Quanto ao problema nuclear que o Japão ora enfrenta, certamente não vai influenciar a decisão já tomada de cosntrução de mais usinas nucleares no Brasil. Ou será que não essa seria uma oportuna consulta popular a ser pensada?

 - Meu voto é NÂO para uma ou para a outra questão.