IDEB - (ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA) -
Com tanta propaganda governamental fomos pesquisar sobre o assunto.
O MEC calcula o IDEB com base nos dados de aprovação, reprovação e abandono nas redes de ensino - estadual, municipal e escolas, através do CENSO ESCOLAR. Que eu saiba, censo escolar não é novidade... Também leva em consideração o desempenho dos estudantes no sistema de avaliação da educação básica e na Prova Brasil, exames nacionais para servir de referência para a destinação de recursos federais na área da Educação.- Esses exames com provas que nivelam por baixo os alunos sem respeitar as diferenças individuais, não medem a verdadeira realidade escolar...
Para quem nunca ocupou cargo de prof. no ensino básico, o IDEB é um lindo discurso. Para quem tem experiência didática, não passa de um faz-de-conta administrativo burocrático que não melhora em nada a realidade da educação. Esse tipo de avaliação traduzido em números como se fosse "produção" é um parâmetro falso, pois educação não é mensurável como um fato econômico por ex. A baixa experiência didática, quase infantil do IDEB só mede quantidade e não qualidade de apredizado. Qualquer aluno com boa memória pode repetir informações - como papagaio - mas não saberá transferir conhecimentos, pensar, raciocinar em termos demonstrativos de crescimento de aprendizado. O mais importante é aprender a aprender e isso o IDEB não tem como demonstrar. Indices são fáceis de inventar e manipular. No entanto a realidade fala mais alto. Basta ver os últimos resultados divulgados (08/09/2008) em que temos a avaliação específica sobre leitura e entendimento de texto: 64% dos alunos avaliados não conseguem ler ou entender o texto, 12% das crianças após 4 anos de estudos, são completamente analfabetos! A falta de mão de obra capacitada para atender o mercado é uma prova mais contundente do fracasso educacional brasileiro.
O mais grave é que as crianças estão indo cada vez mais cedo para a escola. Pesquisas realizadas sobre a educação formal entre os 8 e os 12 anos tem constatado que elas são desnecessárias e até prejudiciais. Isto porque a criança perde muito cedo o vínculo formativo, informativo e educacional do grupo familiar e passa a conviver com problemas para os quais ainda não tem defesas.A cada dia mais cedo se envolvem na marginalidade (veremos este assunto em outro item). Notamos também, e isso é uma queixa de pais de alunos e dos próprios alunos, de que existe uma preocupação "didática" de veicular ideologias nas salas de aula. O professor é formado para ensinar conteúdos e informações que levem o aluno a "pensar", formular idéias próprias, além de ser um exemplo de boa conduta para seus alunos.
O papel da família é muito importante na formação da criança dentro dos princípios éticos, morais, culturais, religiosos e tradições da base da sociedade. A Família tem um papel primordial e não deve ser menosprezada pela educação. Negar na Escola os valores ensinados em casa também tem sido objeto de denúncias. Isso é muito grave. A Família pré-existe ao Estado, e como tal deve ser respeitada.
Nota: - Parabéns à Família Nunes de MG que optou por educar, formar e instruir seus filhos em casa, exercendo o direito de liberdade de escolha da educação que entendem como mais condizente para eles. Parabéns às autoridades que tiveram o bom senso de reconhecer esse direito familiar.