quinta-feira, 29 de julho de 2010

QUEM NÃO EDUCA, PUNE...

Está se tornando regra geral o atual governo editar leis punindo, punindo, punindo.. Tudo está se tornando motivo para cadeia! Criminaliza-se tudo!
Quem não educa, pune! - essa é a triste realidade.
Recente reportagem sobre um colégio interno em pleno sertão para atender crianças da redondeza, que de outra forma ficariam sem estudar, nos fez lembrar do tempo em que o colégio interno, o seminário de padres, os colégios de freiras funcionavam como eficientes centros educativos, independente de classe social. Muitos jovens, após os estudos básicos continuavam na ordem, mas não havia a obrigatoriedade de assumir os votos eclesiásticos; muitos saiam formados para a vida e para o mundo. Pessoas de posses pagavam pelos estudos aí realizados, mas os pobres também tinham oportunidade de frequentar esses colégios internos.
Segundo um seriado exibido na TV sobre a vida de JK, quando criança, após a perda do pai, sua mãe o colocou num colégio de padres para que estudasse, pois não tinha condições financeiras para lhe dar estudos... E, todos sabem quem foi JK.
Todas as pessoas que conhecemos e que estudaram em colégios internos eram pessoas educadas, respeitosas, cultas, excelentes profissionais, seguras, equilibras emocionalmente...
Os tempos mudaram. Os colégios internos foram fechados... A teologia da libertação com viez de esquerda parece que na verdade colaborou para "abrir a caixa de Pandora". E o resultado aí está. Todos os dias uma lei nova para punr os infratores. Haja cadeias!
O fato do estado ser "laico" não quer dizer que a educação não possa seguir regras semelhantes ao que dava certo no passado. A FEBEM é mais uma prova da ineficácia do estado quando o assunto é educação.
"Sem resposta para a fome da Verdade, sem cura das doenças da alma ferida por causa da mentira, ou numa palavra, sem a verdade de Deus, o homem não pode se salvar..." - " Um desenvolvimento econômico sem desenvolvimento espiritual destrói o homem e o mundo" (palavras do atual papa, quando ainda era cardeal Joseph Ratzinger - 1986)