terça-feira, 4 de maio de 2010

CAMPANHAS POLITICAS GENÉRICAS

Ano eleitoral! Os políticos profissionais mal se contém na ânsia de garantir seus lucrativos postos de trabalho.
Os marqueteiros, profissionais do engodo, já estão a todo vapor preparando os "scripts" que deverão ser decorados e estar na ponta da língua de cada candidato. Tarefa não muito fácil, mas que diante do despreparo do eleitor, conseguem enganar bem: - "Falou bonito!!! mas não entendi nada.
Os senhores candidatos deverão falar como entendidos. Tratarão dos valores difusos como: saúde, educação, segurança, infraestrutura, meio ambiente, geração de empregos, combate à pobreza com promessas de todo tipo de "bolsas agrada eleitor", etc, etc, etc... É a propaganda genérica. Programas concretos, propostas de trabalho efetivo, ideologias, etc, ficarão em segundo plano e serão introduzidos a conta-gotas conforme as "oposições" se manifestarem rebatendo, criticando ou acusando...
Ganhará quem souber montar uma história humana (do candidato, naturalmente), capaz de convencer o maior número de eleitores. Tudo vai girar em torno de traços pessoais, sentimentos, auto biografias e identificações. Tudo isso coroado pelos valores genéricos...
A história se repete. E com uma agravante. As cartas estão marcadas. Denúncias que vem se avolumando em relação ás urnas eletrônicas manipuláveis de acordo com as pesquisas pré-fabricadas deixam o eleitor com cara de bobo participando da "festa cívica" (ou seria cínica?).
A alternância de seis por meia dúzia dos sempre mesmos candidatos vai continuar pois é o partido quem decide.
Bilhões de recursos financeiros serão mais uma vez manobrados para pagar as contas. Novas denúncias de mensalões, ralos abertos, denúncias, investigações, CPIs, e o tempo vai passar pois a justiça é lenta, cega, surda e haja paciência. Os fichas suja continuarão dando as cartas, os mandantes nunca vão saber de nada, e todos continuarão livres e soltos correndo mundo alegremente como colegiais de férias. O Brasil é o país do futuro! Então vamos deixar para o futuro... Chega desse comportamento de garoto mimado, dono da bola que não quer obedecer as regras do jogo!
Ou será que desta vez será diferente e o eleitor sairá com um comprovante impresso como documento de que ele votou realmente em seu candidato e que seu voto não foi confiscado?
"O BRASIL não é um país sério" (Gal De Gaulle).