Quem não sabe conviver com o diferente pratica discriminação. Em nosso ponto de vista, o estatuto ora aprovado, não vai resolver nada, mas pode despertar a atenção pelo que é diferente criando situações desnecessárias de constrangimentos.
Pergunto: - "Que culpa tenho eu, por ex., de ser branca?"; e - "Que culpa tem fulano ou Sicrano de ser negro, ou mulato, se esses detalhes de cor de pele são transmitidos hereditariamente?"
O fato é que as características físicas (cor da pele, tipo de cabelo, formato da cabeça, etc) são os detalhes que criam o "impacto" do diferente. A reação, quase que instintiva das pessoas, tem suas origens num passado remoto. Diversos estudos apontam para essa diferenciação genética entre as pessoas. Vejamos algumas:
1- A teosofia afirma que os negros são os remanescentes de uma humanidade anterior a atual. Seu isolamento no continente Africano acentuou suas características físicas adaptadas ao meio.
2- A Bíblia narra a criação do homem pelos Elohim (deuses), mas não fala em cor da pele. Diz apenas que é um ser semelhante a si.
3- Zecharia Sitchin, baseando-se em textos sumerianos afirma que que os anunaki (os descidos do céu) criaram um 'servo' - o homem, em laboratório, para trabalhar nas minas no Abzu ( atual região do sudeste africano). Inicialmente teria sido criado um tipo apenas - se não me engano 'os de cabeça preta' que veio a ser objeto de interesse de outros povos do espaço para realizar trabalhos pesados aqui na Terra e que eles não queriam realizar... A concorrência levou à cada grupo a também 'criar' servos... e aí teriam surgido outros tipos físicos de acordo com os 'doadores de genes'. Surgiram então as diferentes raças. E com elas as lutas entre os deuses e seus povos. A recomendação ao povo escolhido de: - "não tereis outros deuses" se explica, pois parece que a confusão na época foi grande! - não vamos entrar em detalhes que o leitor deve conhecer através de textos bíblicos.
4- Supõe outras teorias que no princípio todos eram iguais, mas que o isolamento e a adaptação ao meio ambiente desenvolveu características próprias a cada grupo através dos tempos. Uma dessas adaptações foi a cor da pele como uma forma de proteção contra o sol escaldante do trópicos. Enquanto que os povos das regiões temperadas e frias, não necessitando dessa proteção, não desenvolveram o pigmento (melanina) sob a pele, e, consequentemente, o isolamento desses grupos desenvolveu a raça branca.
A verdade é que atualmente não há uma raça pura. Um branco pode ter tantas características genéticas semelhantes às dos negros quanto um negro ter da raça branca. Mas os traços físicos encobrem essas semelhanças genéticas.
MELANINA - é um pigmento escuro (negro) que aparece na pele, no cabelo, etc. Quanto maior a concentração desse pigmento, maior é a acentuação da cor escura da pele. A melanina aparece em todas as pessoas. Menos nas portadoras de uma doença denominada de albinismo.
Há pessoas que apresentam concentração elevada de melanina sob a pele, como os negros, e há as pessoas brancas, que quando se expõe ao sol, ficam com a pele 'queimada' - amorenada - devido à que a pele secreta mais pigmentos durante essa exposição. A coloração da pele varia de acordo com a quantidade da melanina. Pessoas brancas com pouca melanina, quando se expõe ao sol ficam com pele cheia de "sardas". As sardas são manchas castanho-escuras devido à concentração irregular da melanina nas partes do corpo mais expostas ao sol (rosto, braços, costas, pescoço, etc).
Discutir, punir, criar leis para resolver diferenças milenares é no mínimo falta de conhecimento das leis deixadas ao homem através dos princípios básicos do respeito mútuo que deve ser uma das normas da Educação tão falha em nosso país.
O "RESPEITE PARA SER RESPEITADO" deve ser praticado por todos, independente de ser COM, ou SEM Melanina.