O mundo parece se esquecer que a prudência é uma boa conselheira.
Quanto maior a distância entre o ator e o observador, maior a distorção do que se ouve ou se vê. As conclusões subjetivas deixam a desejar uma vez que se baseiam em fragmentos esparsos de informações. São pequenas peças de um jogo de ilusões que cada um acaba montando conforme suas tendências pessoais e seus desejos, ou ainda de acordo com seus interesses... nem sempre honestos.
Vez por outra ficamos surpresa com o que ouvimos dizer por parte de pessoas que resolvem emitir opiniões sobre pessoas ou acontecimentos; falam pelo ouvir dizer, pela impressão deixada com uma atitude dúbia, mas que foi simpática aos olhos do distante espectador, sem mergulhar em um conhecimento mais profundo. Haverá sinceridade quando se elogia uma pessoa quando este elogio parte de um julgamento superficial? - ou será um julgamento que esconde interesses outros?
Advertências nunca são demais.
Em Provérbios (12 a 19) - Temos a Advertência contra o maldoso:
"O homem de Belial, o homem vil, é o que anda com a perversidade na boca, acena com os olhos, arranha com os pés e faz sinal com os dedos. No seu coração há perversidade; todo o tempo maquina o mal; anda semeando contendas. Pelo que sua destruição virá repentinamente; subitamente será quebrantado, sem que haja cura. Seis coisas o Senhor aborrece e a 7ª a sua alma abomina: - Olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente; coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contenda entre irmãos".
O mundo atual carece refletir sobre as ilusões que sombreiam os homens públicos. Aqueles que deveriam dar o bom exemplo perderam o senso do dever, da urbanidade, do respeito, da educação, etc., e passaram a agir de forma grosseira, indigna, mentirosa, burlando as leis, desrespeitando a tudo e a todos.
Advertências ainda serão úteis para alguns. Para outros... lamentavelmente os atuais meios de cercear seus comportamentos inadequados já são obsoletos, ineficazes...
E aí fica o dito popular: - O exemplo vem de cima!