A vasta literatura sobre avistamentos e ocorrências observados em todas as partes do planeta se referem na maior parte das vezes a avistamentos noturnos.
Como falamos anteriormente, nos habituamos a olhar o céu, não só à noite para apreciar uma bela noite estrelada, mas também durante o dia observando fenômenos meteorológicos.
Na década de 80, já residindo em Goiás, tivemos a oportunidade de observar alguns eventos ufológicos não só ao anoitecer, como durante o dia.
Em agosto de 1985 às 13,30 hs. passávamos com um grupo de excursionistas nas imediações da Serra da Portaria (GO) após uma visita às "Galés" - (Paraúna). Uma pessoa do grupo chamou a atenção para a imensidão da serra, bem como para a falha onde a serra é interrompida e há uma formação piramidal com altas colunas de pedra se destacando nos fundos.
O grupo parou para algumas fotos.
Desde a estrada vicinal, plana e arenosa dava para observar o imponente paredão a alguns km de distância. O sol à pino, céu límpido sem nuvens. A serra emitia uma luminosidade forte como se um outro sol, ou grandes e poderosos holofotes estivessem por trás da muralha. Os arbustos do cerrado pareciam translúcidos. Voltei para o carro. Uma colega de excursão me passou o binóculo e disse: _"Focalize a coluna mais alta e veja se você vê o que eu estou vendo". Focalizei o local indicado e vi um imenso globo colorido (vermelho claro com reflexos azulados) se deslocando lentamente da esquerda para a direita por trás da coluna imponente. Na encosta da formação piramidal havia três pequenos globos da mesma cor destacando-se do verde da vegetação.
Ia comentar o fato, mas não deu tempo. "Algo" passou sobre o local onde estávamos. O motor do carro foi acionado e o carro foi arrastado por alguns metros deixando forte sulco no chão arenoso. Não havia ninguém ao volante... Foi um susto.
O carro parou. Olhei novamente para o local da serra onde vira os globos luminosos. Não estavam mais lá. E, a serra "apagou" - é a melhor descrição do que aconteceu. A forte luminosidade de há pouco desapareceu dando lugar a uma névoa azulada que se propagou por toda a serra. O sol continuava à pino. Não havia nuvens. Surgiram vários redemoinhos nas imediações, entre a serra e a estrada onde estávamos.
O passeio que deveria se estender até Rio Verde onde passaríamos o fim de semana em uma fazenda foi encerrado ali. Às 18 hs estávamos de volta a Goiânia.
Na passagem por Goiânia do Sr. Timothy Paterson, ao saber do fato, ele se interessou em ir conhecer o local antes de seguir para o Mato Grosso - Serra do Roncador. Meu irmão o acompanhou. Entre as fotos dos paredões da Serra da Portaria, uma nos chamou a atenção. Próximo a um dos "portais" aparecia uma forte luminosidade como se saísse da base da muralha. Questionado sobre a presença de água no local, ou sobre a posição do sol na hora da foto, ficou evidente que aquele clarão não era reflexo de luz solar, e não havia água no local.
Moradores de cidades subterrâneas e moradores do espaço visitantes em intercâmbio céu-terra-céu ou terra-céu-terra com alta tecnologia "n" vezes mais adiantada que a dos humanos circulam por aí... Às vezes cruzamos com eles. Nem sempre os percebemos.
Nota - A Serra da Portaria (GO) tem esse nome devido aos "portais" encravados no seu paredão dando a impressão de estas teriam pertencido à construções de alguma civilização desaparecida.