NOVAS LEITURAS - D. QUIXOTE DE LA MANCHA

Uma pausa se faz necessária. Acompanhar o que vai na politica em época de eleições é uma tarefa deprimente, haja vista não só a avalanche de promessas e politicalhas praticadas como também a falta de compostura de certos marqueteiros que acompanham seus pupilos de dedo em riste como se estivessem em uma guerra insana contra um inimigo e não tratando de um simples adversário que pensa diferente.
Nada pessoal... Mas a linguagem de analfabetismo dominante, em primeiro lugar dói, e em segundo lugar não quero correr o risco de desaprender o idioma que nos custou anos de estudo. É verdade que certas falas não deixam de ter sentido, como esta da candidata do governo: "tinham qui tê tido alfabetização quem nasceu analfabeto mas como são coisas do passado..."(sic).
Esquece. Apaga. Faz de conta que foi uma piada. Se bem que "burla para certas pessoas é pior que a morte".
Resolvi concentrar minha atenção na obra de Miguel de Cervantes Saavedra (1547-16161) - "D. Quixote De La Mancha" e seu fiel escudeiro Sancho Pança. E, como a imaginação é livre, aproveito para ir "manteando" cada abestado, cada aloprado, cada alucinado pregador das "virtudes" alheias, ou seja, todos aqueles que nem o ilustre Cavaleiro da Triste Figura ousaria contestar e com eles se defrontar sob pena de um confronto nada nobre com gentalha de menor valor...
Honra, descencia, honestidade, empenho e respeito à palavra dada, e acima de tudo fidelidade não só aos sonhos, mas principalmente respeito a si mesmo, que são o lema do nobre cavaleiro.
Todos os valores que encontramos em D Quixote de la Mancha são civilizatórios, pois são eles que devem nortear a descência da vida de qualquer cidadão em qualquer época.
Siceramente quero acreditar que ainda teremos um governo pautado numa politica pública austera, impessoal, profissional, visando única e exclusivamente o bem comum.
E, como diria o nobre cavaleiro : "Creio no mal para maior glória do Bem!" - fazemos nossas as palavras dele desejando que o bem seja restabelecido urgentemente.
Sempre há um ideal a conquistar...