"Havia pequeno e frágil junco à beira de um pântano. Esguio, dobrava-se ao sabor de qualquer aragem mais forte. Ao lado nasceu e cresceu orgulhoso carvalho. Desde pequeno demonstrou que seu tronco seria forte e rijo, seus galhos prometedores de grandes sombras e porte majestoso.
Cresceram lado alado. Quanto mais o carvalho crescia, mais humilhações dispensava ao junco que praticamente desaparecia diante de sua imponência. Os anos passaram. Orgulhoso o carvalho sentia-se imbatível. Era ele que dava sombra a todos; era ele que acolhia os ninhos dos passarinhos; era ele que dispensava benesses a todos os moradores do seu território que ele dominava altaneiro.
Era ele que ... O pobre junco mal podia se expressar diante tal soberba.
Um dia soprou um vento forte. O carvalho resistiu. O junco dobrou humildemente... O vento tornou-se mais forte ainda. Era um daqueles ventos que não pede licença para passar. Forte, revoltoso foi arrancando galhos e atirando-os para todos os lados. O pobre junco, completamente vergado esperava que o pior passasse. Numa lufada mais forte o carvalho foi posto por terra com as raízes à mostra. Tombou com tal estardalhaço que fez tremer o chão. Passada a tempestade, o sol voltou a brilhar no céu. O junco se endireitou, e viu os restos do orgulho abatido. O carvalho jazia inerme para sempre.
Filosoficamente o pequeno e frágil junco disse: - "Quanto mais alto subir, maior o tombo será!"
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Texto do livro de leitura em tempo escolar servia para ilustrar uma grande verdade: - As borrascas de vida não tem hora para acontecer. Elas acontecem!
A lição se aplica a muitas situações pessoais, de governos, de Nações...
A história está repleta de exemplos. Cada um aprenda com a Mãe-Natureza aquilo que se recusam a aprender pelo bom senso.