Impossível ignorar a "inovação" do festival de promessas, em substituição aos programas de governo, que aliadas aos "comerciais" da política tornaram esta campanha uma festa de absurdo, diga-se de passagem - muito criativa! Será pela presença de certos palhaços transformados em candidatos (com todo respeito pelo profissional). Temos uma política "produto" onde candidatos e marqueteiros gastam tempo e dinheiro público para "informar" o eleitor sobre o que Não vão fazer, pois promessas são promessas e nada mais...
O leilão está com o pregão em aberto. Quantos votos renderão promessas e propaganda do novo produto colocado à venda? As cotações oscilam. Dizem que isto é democracia. Está mais para anarquia. E quem ganhar vai levar?
A politica de hoje, especialmente na América latina tem muito do caudilhismo do pós independência das colônias, especialmente no comportamento dos políticos que querem se perpetuar no poder seja pela força, seja pela falácia, seja pela mentira deslavada. E usam o povo para satisfazer suas vaidades pessoais se impondo numa espécie de intimidação.
O empobrecimento moral, a debilitação das instituições, a cultura da corrupção e a polarização politico-social criaram um estado de insegurança generalizado. Tudo isto aliado a uma educação que não respeita as diferenças individuais e quer nivelar todos por baixo e para baixo criou este estado de coisas onde o povo votante é facilmente enganado com promessas e "pratos de lentilhas"...
Um país como o Brasil e demais países latinos que se colocam como "pobres", mas que tem riquezas incalculáveis, ao se deixar governar por candidatos a ditadores quando tem inteligências suficientes para exercer governos de resultados para todos, tem, no mínimo que começar a repensar a politica que praticam (ou deixaram que se instalasse) e mudar os rumos enquanto é tempo.
Alerta Brasil!