"Humanos seremos, enquanto repeitarmos nossa natureza humana".
- Qual o real bem resultante para a humanidade de tudo o que foi feito ou dito durante 2010, tanto a nível nacional, como internacional?
- A propaganda diz uma coisa. A realidade aponta para outra. Ou seja, a vida continua como sempre foi: - cheia de contradições. Entre o dizer e o fazer há um grande abismo. A grande visibilidade de certas realidades do ser humano, que sempre existiram, nos últimos tempos ganhou uma dimensão muito grande, e o pior, apareceu de forma agressiva, violenta, de forma deseducativa, como por exemplo, o comportamento de autoridades defendendo a "legalização do crime para acabar com ele". Tudo isso é muito preocupante. Faz refletir sobre o futuro que aguarda às novas gerações. Perdeu-se o senso de responsabilidade.
Todo direito pressupõe um dever. Só vimos o levantar das bandeiras dos direitos em todos os setores que se arvoram em "ter direitos comportamentais diferenciados" seja de ordem social, político-ideológico, sexual, racial, ou corporativo de qualquer nível, etc, incluindo o crime organizado que já cravou suas raízes no coração da "democracia à moda..." - Onde ficam os deveres? Caminhamos para a generalização da amoralidade que tentam impingir às crianças e adolescentes cada vez mais expostos a sanha de descerebrados.
Nem tudo está perdido. Falamos do que é mais visível e aparece como uma chaga na sociedade. Há muitas pessoas de bem fazendo o seu trabalho e essa é a esperança de novos dias mais promissores.
Humanos seremos, enquanto respeitarmos nossa natureza humana. E não custa repetir: - todo direito pressupõe um dever.
Temos o livre arbítrio. Vamos usá-lo para fazer o que corresponde ao bem e à verdade da natureza humana.
2010 está terminando. Os efeitos "borboleta" do que se agitou e se colocou em evidência terá resultados ainda não avaliados.
No Brasil fala-se muito em nova classe "C". Porém não se fala da classe dos "inimputáveis" - aqueles que estão acima da lei. Ora a lei...
É com essa realidade que mina as estruturas da sociedade, que vislumbramos o 2011.
Toda vigilância é pouca. Sem pessimismo, mas com muito realismo, aguardemos.
O futuro promete!