Ser ou não ser!? - To be, or not to be?
Esta é a grande questão.
Já filosofava Shakespeare há muito tempo...
- Quem sou? - de onde venho? - para onde vou?
- Sei não, sei não... - é a resposta em coro.
Faço parte deste mundo incoerente
a correr para o futuro,
como apressada corre toda gente.
- De onde vem? para onde vão?
- Sei não... sei não... é a resposta persistente.
Consultei os astros, no céu a girar;
os búzios e a numerologia;
cartas, e todas as magias:
- De onde venho, para onde vou?
Ninguém soube explicar!
- sabem, não... sabem não...
Um dia descobri o símbolo do infinito,
em meu nome inscrito: dois círculos a girar, a girar...
Girar como tudo o mais gira sistematicamente;
Também gira rumo ao infinito... lá vai.
Meu coração em fogo sideral, água-terra-ar!
Pergunto, ninguém responde:
-Quem sou no contexto Universal?
- Sabem não... sabem não.
Continuo a indagar...
e a caminhar!