Acaba de passar mais um "rio voador" - com raios, trovões, muita chuva chegando à galope carregada pelo vento. Choveu! - lavou a cidade refrescando o ar. Deve ter caido granizo nas redondezas; o cheiro está no ar....
É verão. Novos "rios voadores" surgirão no céu escuro a qualquer hora do dia ou da noite. É a natureza em ação.
Em nossa vida já observamos muitas vezes esse fenômeno de chuvas torrenciais durante o período de maior calor. Só recentemente é que ouvimos essa denominação atribuida ao rápido deslocamento de grandes massas de ar úmido que atravessam o país sistematicamente todos os anos. Essas imensas massas de ar carregadas de umidade seguem um mecanismo determinado por vários fatores de ordem planetária e ambientais, seja locais ou regionais.
Sua abrangência é quilométrica. O volume de água transportado por esses "rios voadores" pode ser superior ao de um rio de grande vazão como o rio Amazonas, por exemplo.
Graças a um piloto inglês, naturalizado brasileiro - Gérard Moss, - hoje já se sabe de onde sai tanta água e como se desloca indo cair aos cântaros sobre nossas cabeças; são essas chuvas que provocam inundações repentinas criando rios instantâneos na superfície (estradas, ruas) e que causam tragédias onde o homem desavisado se instalou e lhe sofre as consequências.
Os "rios voadores" - são jatos de ar que carregam a umidade de Norte a Sul do Brasil; são responsáveis por grande parte das chuvas que caem no Sudeste e no Sul ao se chocarem com as massas de ar frio da região.
Enquanto isso, lá no hemisfério norte, apesar de toda a neurose de "aquecimento global" não para de cair neve às toneladas... E dizer que ainda há os que acham que os humanos são os responsáveis por essas mega ocorrências climáticas! Faltam informações inclusive aos cientistas. E, mais uma vez, as autoridades do Rio de Janeiro deverão recorrer à magia para garantir tempo bom para as festas da virada sem pensar nas consequências do que possam advir. Lembram do que ocorreu no ano passado?