domingo, 28 de novembro de 2010

COMO LIDAR COM AS EMOÇÕES

- O que fazemos com nossas emoções?
-Nada! - nos limitamos a viver-las passivamente deixando que se alternem: ora com fatos positivos, ora com fatos negativos, os quais costumam ser mais abundantes.
Todos desejamos melhorar nosso estado afetivo, mas não sabemos como fazer. Cada um acaba se deixando levar ao sabor dos acontecimentos.
Ao reprimir e esconder as próprias emoções, as estamos transformando em "sombras" prejudiciais.
Estudiosos afirmam que só há uns poucos sentimentos básicos, que misturados entre si produzem uma grande variedade de emoções. Sua identificação é possível:
- O Ciúmes, por ex., é uma mistura de afeto, aborrecimento e medo.
- Se a tristeza se cristaliza, ela se transforma em depressão.
- A frustração se origina das expectativas vitais (reais ou imaginárias) não satisfeitas que desencadeiam a angústia e a ansiedade.
- Uma pessoa complacente muitas vezes esconde uma desesperada necessidade de aprovação.
- Inveja é um profundo sentimento de inferioridade. Psicologicamente, ele passa a ter raiva, rancor e medo em relação à pessoa que desperta em si esse sentimento de inveja, e, tenta por todos os meios destruir o "inimigo" que se lhe opõe. Com isso, pode ser afetado biologicamente e passar por crises de mau funcionamento da vesícula biliar e do fígado (fica verde!!!).
- A ira, por ex., tem dois aspectos: a raiva destrutiva ou a coragem suprema de superar dificuldades.
A palavra emoção deriva de "movere" + ex (para fora). Ou seja, com as emoções colocamos para fora o que sentimos. Podemos conseguir qualidade de emoções e melhoria de vida ao controlar as emoções. É necessário mudar atitudes e pensamentos através de novas posturas e atitudes positivas como: meditar, praticar relaxamento, saber colocar-se no lugar do "outro" mesmo que isso a princípio seja desagradável, conservar e cuidar de seu espaço pessoal, tanto físico como psíquico, melhorar a capacidade de se comunicar com os outros, etc.
No interior de nossos corações há territórios imensos inexplorados, jamais penetrados pelo entendimento consciente e que vale a pena conhecer.