domingo, 21 de novembro de 2010

EM NOME DA SOBREVIVÊNCIA

Tudo é uma questão de adaptação. De luta pela sobrevivência. A humanidade não tem feito outra coisa a não ser ter que se adaptar continuamente ao meio ambiente e suas adversidades, bem como à convivência com outros grupos, e inclusive dentro do próprio grupo em que vive.
O engenho humano, quando empenhado para o bem, é capaz de realizar coisas surpreendentes. E, quando deixado a se comportar como um bruto, também é capaz de se superar em atrocidades.
Deixemos de lado, por ora, esse lado tenebroso e vamos falar um pouquinho do lado positivo do engenho humano. Daquele que tem consciência de que é possível fazer o bem acontecer ao invés de ficar cultivando traumas e tristes lembranças que atormentam a mente de muitos.
As cavernas, segundo conta parte da história conhecida, foi o local escolhido pelo homem para viver protegido das intempéries e do ataque de animais ou de pessoas de outros grupos não muito amistosos.
Hoje, em pleno século XXI, cavernas e subterrâneos também são usados em algumas regiões como moradia. Não é um modismo, mas uma adaptação às condições adversas da superfície da terra. Um exemplo, já exibido na TV, é o caso da mina de Coober Pediz no sul da Austrália onde um terço da população local vive sob a terra muito confortavelmente instalada. Enquanto na superfície as temperaturas chegam a 50º C, no interior desse mundo subterrâneo da antiga mina de opalas, as temperaturas estão ao redor de 25ºC!
Outro exemplo está em Matmata, no sul da Tunísia, África Saariana, onde o povo do deserto - os berberes - escavou casas subterrâneas de dois e três andares... O tipo de rocha macia permitiu as escavações que formam um círculo ao redor de um pátio central da aldeia. Há cerca de 700 poços desses que levam a um ambiente agradável enquanto o calor de verão e os ventos do inverno castigam a região.
As vestimentas longas e amplas usadas, bem como os véus e os turbantes usados nas regiões desérticas também são uma adaptação. Enquanto elas mantém o ar em temperatura agradável ao redor do corpo durante o dia, servem de abrigo à noite quando as temperaturas caem abaixo de zero.
Estações de metrô no Canadá e as linhas que unem as estações também servem de abrigo aos rigores do inverno local, sendo que algumas dessas estações são verdadeiros shopings onde os moradores fazem suas compras sem ter que enfrentar o frio da superfície.
Muitos outros exemplo de como se adaptar aos rigores climáticos existem.
Aqui no Brasil, o cidadão está tendo que apelar para o antigo sistema de "muralhas" para se proteger como antigamente da violência dos bandoleiros. Cidades dentro da cidade para poder ter segurança!!!
Está na hora de fazer um exame de consciência e despertar a consciência Humana. Afinal, somos ou não somos todos humanos independente de cor de pele, origem social, credo religioso, etc, etc, etc....?