Alguns detalhes da visita histórica do presidente dos Estados Unidos da América e Família (19/20 de março de 2011).
- Os meios de Comunicação - "O primeiro presidente (negro) americano, e a primeira presidente (mulher) do Brasil" - foram unânimes em repetir à exaustão o detalhe. Incrível, como em um país onde há uma gritaria constante contra qualquer tipo de discriminação ou preconceito, a unanimidade dos meios de comunicação a ressaltar o detalhe: "negro" e "mulher"; nos pareceu um tanto vexatório. Sempre considerei normal cada um ser como é. E, ao que parece, nos Estados Unidos também. Só cabecinhas terceiromundistas a se expressar a nível de... Vamos combinar? : - Sr. Presidente norteamericano. Sra. Presidente brasileira. Ok?
- Recado aos Ditadores - A visita de negócios e turística iniciada em Brasília, teve pequena interrupção na sala do Palácio do Planalto durante o encontro particular dos dois presidentes. Motivo: o presidente B. Obama recebeu um bilhete, leu e determinou que as forças armadas americanas dessem início aos ataques na Líbia juntamente com as forças da coalizão (França, Reino Unido, Itália, Canadá, Qatar, Dinamarca e Espanha).
- Negócios - "Vamos cooperar, vamos investir, vamos comprar... petróleo do pré-sal..."
Viva o pré-sal! Internamente ainda se discute a regulamentação da distribuição dos lucros e já temos um comprador de peso. Agora só falta um pequeno detalhe: - começar a produzir, uai!
- O Discurso na Cinelândia - Foi mudado de última hora. Havia a promessa de uma fala ao povo. E, o que veio a público nos pareceu mais uma improvisação pela quantidade de "confeti" e frases sonoras. Seria interessante que certos fatoss da história recente do Brasil lhe fossem melhor detalhadas. Afinal, ele não tem obrigação de saber tudo. Já no Chile, o discurso nos pareceu mais abrangente e objetivo em termos de América Latina e seus povos.
- O "cara" - que não compareceu ao almoço em Brasília logo foi substituído pelo pequeno jogador de capoeira que ganhou um chaveiro do presidente americano. Aplausos para o garoto. Ele promete.
- Michele fala - numa tradução livre: "Não importa quem é você, ou de onde você vem; importa o que você quer ser e o que você faz para realizar seus sonhos". A vida é assim, minha gente.
- A despedida - ao partir, o presidente prometeu voltar. Gostou do calor tropical, da acolhida, das belezas turísticas cariocas, etc. Mas o Brasil é muito mais do que Brasília e Rio de Janeiro. Fica o convite para que de uma próxima vez conheça um pouco mais do Brasil - aquele que trabalha, produz e garante o PIB nacional.
