Vive-se a cultura da pouca valorização dos indivíduos e de seus direitos. Enquanto "líderes" fazem declarações em megashows políticos, os cidadãos comuns vão cada vez mais sendo tratados com "servos" do Estado - e, o pior é que não se dão conta de como são usados para sustentar a classe de mandatários que vão se perpetuando no poder.
O recente movimento no norte da África numa repulsa à dominação de ditadores e de famílias que se apropriaram dos territórios e suas riquezas, ainda é uma tímida reação de cidadãos que estão despertando e exigem que seus direitos de cidadãos sejam respeitados.
Se persistem governos e governantes corruptos e incompetentes para atender à população, e ditadores se mantém no poder, é porque há cidadãos coniventes usufruindo do que o poder lhes oferece em troca da subserviência.
A Edudação que deveria libertar o indivíduo tem sido utilizada para dominar e impor ideologias excludentes do diferente. E, assim, o cultivo das "tradições" do grupo (tribal ou não), ajuda a alimentar a situação centenária vivida em muitas regiões do planeta. Falta vontade, falta iniciativa, criatividade por parte dos dirigentes para criar um cinceito cultural que vá além da TV com novelas, futebol, carnaval, fofocas, baladas, uso de celular, doutrinação politico-religiosa, etc... Cabe aos jovens arregaçar as mangas e começar a por em prática o que aprendem para melhorar a sociedade como um todo e o meio ambiente. Não será com protestos e arruaças que os problemas serão resolvidos. Aliás, a maior pobreza não está no bolso, e sim na cabeça de cada um; cada um age e reage de acordo com a sua capacidade de discernimento; por isso tem que receber através da educação a informação sobre formas comportamentais adequadas, positivas que o valorizem como ser humano. Desculpas como: "não é nosso costume", ou "isso é coisa de branco, ou de rico, ou de doutor..." é o mesmo que assinar um cheque em branco para o inimigo.
Faça sua parte. Não seja mais "maria-vai-com-os-outros"...
