sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

AFRO-DESCENDENTES

 A África do norte está em pé de guerra – um verdadeiro barril de pólvora. São países mais desenvolvidos que os da região central, mas com problemas de pobreza que atingem a população em geral que tenta melhorias imigrando para a Europa. Algumas tribos de Angola, ainda hoje, têm o hábito de expulsar os filhos de casa sob a alegação de que eles são feiticeiros; em áreas de influencia cultural dessas tribos, aqui no Brasil também há esse hábito para se livrar da responsabilidade de criar os filhos. É triste, mas é a realidade o que agrava os problemas sociais.

Cada vez que ouço falar em conflitos tribais e nos horrores das ditaduras africanas em que vivem as populações de países como no Congo, na Costa do Marfim, etc., fico a pensar nos afro-descendentes que vivem aqui no Brasil se queixando de discriminação. Imagino então como seria a vida dessas pessoas se os seus antepassados não tivessem tido a pouca sorte de serem trazidos como escravos não só para o Brasil, como para os países da América em geral.

Parece que aqui cabe aquele ditado: - "Há males que vem para o bem"! Ou não?

Um texto escrito por um afro-descendente abordando o tema sob o título: "A Farsa do Vitimismo Afro-descendente" – (João Carlos de Andrada – 06/01/2011 – "Mídia Sem Máscara") diz: - "Nós os negros e mestiços deveríamos dar graças a Deus todos os dias por podermos viver em Nações ocidentais descentes ao invés de em alguma ditadura africana". Ao se referir a ação dos vândalos de jovens que aterrorizam os brancos e os orientais em cidades americanas, faz uma citação com uma pergunta pertinente: -" Se essas pessoas odeiam tanto os brancos, porque diabos preferem sofrer no meio deles, ao invés de voltar para a África?"

Falta-lhes informação sobre as realidades gritantes das populações que hoje vivem nos países de origem de muitos desses afro-descendentes, não só no Brasil. Querer conhecer suas raízes étnicas não está errado. Parece, no entanto, que lhes falta a identidade em relação à Nação à qual pertencem de fato.

Há uma frase dita por J. Kennedy, ex-presidente americano: "Não pergunte o que o país pode fazer por você. Pergunte a você o que você pode fazer por seu país!" Cada um deve assumir sua identidade, e, se inserir ele, na sociedade onde vive. Cumpra cada um o seu roteiro de vida com estudo, trabalho, crescimento pessoal, realizações positivas conscientizando-se de seu papel como cidadão e ser humano. Autocomiseração e comportamentos de pobres coitados, vítimas imaginárias de um passado que não viveram, sentindo-se com direito a tratamentos diferenciados, demonstram comodismo e falta de senso e de responsabilidade. Respeito mútuo, e em relação a si, é importante para qualquer cidadão independente de sua origem étnica.

Felizmente não são todos os afro-descendentes que se comportam assim. A Educação e a conscientização para outras realidades são necessárias e urgentes. Basta de passar a mão na cabeça e cultivar "traumas" inventados; vamos olhar a nossa realidade como ela é hoje, com os olhos voltados para o futuro.