O ano de 2011 mal chegou e já dá para começar a fazer uma avaliação do longo período que foi a tal "era Lula".
Viveu-se uma história ( ou seria uma "estória"?) protagonizada por um personagem real, mas com todas as características dígnas de um "conto", daqueles para se tirar várias lições. Dizem que foi um período de quebra de tabus. Pode ser; depende do ponto de vista. E, isso justificaria a grande ceitação popular.
Mas, o que importa é saber quais os verdadeiros ganhos para a Nação. Restou o quê de positivo, concreto, de ganho real desse longo período de agito, falação e governança no "piloto automático". Muitas coisas aconteceram por pura inércia favorecidas pelo cenário internacional e nacional com a herança de uma moeda estável; outras foram no estilo pirotécnico, e, que, evidentemente, não terão duração por falta de uma base sólida pautada em um programa consistente e bem elaborado. Nenhuma reforma!
Qual era mesmo o programa? – "Fome ZERO". Com 37 Ministérios, mais todas as Secretarias e assessorias em todos os níveis: – desemprego ZERO para os políticos da base como nunca na história...(êpa! Essa fala não é minha!). Milhões de bolsas para tudo, às custas de quem contribui com seu trabalho e impostos.
E dizer que já na primeira República, Rui Barbosa, o então Ministro da Fazenda dizia: "Cortemos energicamente as despesas. Eliminemos as repartições inúteis. Estreitemos o âmbito ao funcionalismo, reduzindo o pessoal e remunerando-lhes melhor o serviço. Moralizemos a administração, norteando escrupulosamente o provimento de cargos do Estado pela competência, pelo merecimento". (Sic).
Século XXI – a Fábula de 37 Ministérios e tudo o mais que os acompanha fazem parte da herança recebida pelo novo governo – e faltarão cargos! Como já faltam prédios para acomodar tanta gente... E, sobrarão candidatos a participar da administração.
Qual o programa? – AH! – Acabar com a miséria. – E as Reformas (tributária, administrativa, política, da previdência, etc...) vão entrar na pauta? Aguardemos o desenrolar dos acontecimentos nacionais e internacionais que darão motivos suficientes para manter o agito das viagens a serviço e interesse nacional (!?), a falação, os projetos (no papel) ... Enquanto aguardamos, vamos nos distrair lendo algumas Fábulas. La Fontaine, Esopo, os clássicos Contos de Fadas, Cervantes, etc, todos com muitas boas lições para entender o que se passa no país das maravilhas estão à disposição: - A Cigarra e a Formiga, Cinderela, Os Três Porquinhos, A Raposa e as Uvas, O Lobo e o Cordeiro, O Leão e a Rã, Lobo em pele de Cordeiro, entre muitas outras podem nos dar os parâmetros da politica e dos politicos. Um pouco de humor não faz mal a ninguém. Resta ainda o Pedro Malasarte. Ou talvez Macunaíma! A escolha é sua.