quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

AS TRAGÉDIAS E A GLOBALIZAÇÃO

As tragédias se sucedem. Não são apenas as inundações que ora atingem grande parcela de pessoas no Brasil e no mundo. Temos os terremotos, os deslizamentos de terra, os tsunamis, os incêndios florestais, as explosões em poços petrolíferos, e nas tubulações de transporte de gaz e combustíveis; e também em minas de carvão entre outras fontes de mineração; e mais toda a poluição ambiental, não só de lixo e CO2, como sonora e visual...Lembremos de como o som produz vibrações terríveis que são capazes de destruir "tímpanos" e também a natureza.

-"O homem modifica o meio"- (frase do professor de geografia Aroldo de Azevedo), e lhe sofre as consequências em todos os pontos da superfície terrestre. Tecnologia existe para superar certos efeitos naturais negativos. Falta bom senso ao homem, em especial aos que comandam os destinos dos países, e que de forma gananciosa priorizam seus cargos e índices de popularidade em detrimento do bem estar coletivo. Devem fazer parte, possivelmente, de forma inconsciente, da equipe que deseja manter a humanidade sob a dominação do medo. Aliás , MEDO – é um fabuloso combustível, gratuito e renovável que alimenta a dependência das pessoas aos interesses da tal "globalização".

"Fogo morro acima, água morro abaixo, ninguém segura" – sabedoria popular.

Entendemos perfeitamente o que estão passando mais uma vez, centenas e milhares de pessoas nas tragédias anunciadas das inundações em áreas de risco. Já vivi algo semelhante na capital paulista há extamente 15 anos. E não estava chovendo. Foi resultado da abertura das comportas de uma represa, sem aviso da defesa civil... e a água chegou no estrondo, com mais de um metro, levando tudo pela frente uma hora depois quando ocorreu a vazante... Diante dessa insegurança, quanto ao comportamento dos responsáveis pela coisa pública, deixamos a capital, agradecendo pelo milagre de termos saido com vida. O trauma e o susto sofrido por nós tem sido revivido anualmente ao ver pela TV as tragédias anuais nas grandes cidades.

– Alguns governantes estão de férias... E os gestores da coisa pública?